sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TerrorZine – Minicontos de Terror nº 04



TerrorZine04!

Pois é, saiu um novo TerrorZine, o nº 04, com um miniconto meu, A Casa Amarela. Como sempre, o Terrorzine traz pequenos contos para serem saboreados como quitutes delicados... Neste número, 41 minicontos, dicas de livros e uma entrevista com o escritor e editor Edson Rossatto e outra com o escritor André Vianco.
Para fazer o download do TerrorZine n° 04 + Suplemento Especial n° 01: www.cranik.com/terrorzine.html

Para mandar os minicontos para o próximo TerrorZine: http://www.cranik.com/terrorzine.html

Beigius geraes!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Crepúsculo - vampiros bonzinhos? Epa...



Pronto, acabei de ler o bestseller vampírico Crepúsculo, de Stephenie Meyer. Foi uma leitura fácil. Em dois dias, nos intervalos do trabalho, dos passeios de fim de semana e etc, dei cabo das quatrocentas e tantas páginas do romance. No final, fica a pergunta: eu gostei? Sim, com ressalvas. Nos comentários a seguir, provavelmente vão surgir uma montanha de spoilers, por isso, se você vai ler o livro, não leia o post...

Na verdade, os pontos positivos ressaltados pelos resenhistas e críticos na narrativa de Meyer, não são nada de novo ou de especial. A autora é hábil e consegue narrar de forma agradável (com exceção da repetição exaustiva de adjetivos como "perfeito" e "lindo" para o seu personagem vampiro) a história da adolescente Bella, personagem nem tão bonita, nem tão inteligente, mas boazinha e com um "algo mais" inexplicável que faz um vampiro, com todas as qualidades estranhas e maravilhosas de uma criatura de sonhos, apaixonar-se por ela. Bella, desajeitada e tímida, é uma anti-heroína típica de narrativas adolescentes, que encontramos com freqüência em animes e outros livros juvenis. É a menina comum, desajeitada, que - bingo! - consegue namorar o cara mais lindo e inatingível da escola, tudo por causa de sua beleza interior.

Na família de Edward, o príncipe encantado vampírico que tem o poder de ler pensamentos, sucedem-se alguns tipos facilmente reconhecíveis de animes. A irmã loira e linda que logo se antipatiza com Bella, o "pai" bonitão e a "mãe" compreensiva, o irmão fortão e brincalhão, a irmãzinha engraçada e meio abilolada que tem premonições, o irmão estranho que consegue influenciar pessoas com o seu poder psíquico. Ora, pra quem curte animes, sabe de cara que esse conjunto de personagens poderia muito bem estrelar uma série desses desenhos japoneses. E, quem sabe, talvez isso explique o sucesso do livro, não é?

O forte da Meyer é tornar tudo isso palatável, em que o leitor condescende em levar a sério os clichês e entra na brincadeira. E pronto, o acordo leitor-autor está estabelecido. Afinal, o que não é clichê na literatura de vampiros? E olha que eu digo com conhecimento de causa! A forma como se trabalha os clichês, surpreendendo e divertindo o leitor, é que faz da literatura vampírica uma baita fonte de diversão. Taí o André Vianco, que também é bestseller, tem um talento excepcional pra criar enredos movimentados e divertidos, que confirma isso.

Então, gostei do livro? Médio. Acontece que o tipo de clichê trabalhado no livro não me atrai, pessoalmente. Puxa, os vampiros chorosos e cheios de dúvidas existenciais da Anne Rice dão de mil nos meninos bem-vestidos e de banho tomado da Stephenie Meyers, na minha opinião. Mas, vejam bem, esta é uma opinião pessoal e completamente parcial. Uma opinião da titia Giulia... rs. Além disso, se for para ler romances vampíricos com essa cara de realidade, eu ainda prefiro um que se desenrole no Brasil - que é muito mais real para mim - como os do André.

Aliás, esse tipo de história gente-como-a-gente no reino dos vampiros já foi bem explorado pela Martha Argel no seu livro Relações de Sangue, onde a anti-heroína Clara vive um cotidiano repentinamente invadido pelos vampiros de uma forma mais violenta, sensual e movimentada, bem no meio da metrópole paulistana. Se vocês ainda não leram Relações de Sangue, leiam, vão gostar... rs.

Mas tudo isso é relativo, no final. O livro é bem escrito, tem uma capa linda, e está levando os vampiros para o grande público. E isso, por si só, é um grande feito. Tem um montão de gente que se identifica com Bella e torce para ela. Ótimo. Opiniões são pessoais e não devem ser absolutas. E titia Giulia jamais iria achar ruim um livro que levou os vampiros para o topo da lista dos bestsellers. Palmas pra Stephenie Meyer, que ela merece!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Billy Argel é o cara!


Olha só o postal de divulgação da exposição de Billy Argel na Element Street Galery, na badalada rua Oscar Freire em SP.

Por que Billy Argel? Porque ele é um artista surpreendente, um dos melhores designers gráficos que eu conheço e merecia muito mais divulgação do que ele tem. Outro aspecto interessante é que Billy é também o guitarrista da banda cult Lobotomia! Para finalizar, adivinhem quem me apresentou Billy: yesss.... Ele é irmão da Martha Argel, a vampescritora mais bióloga que conheço!

Bem, ontem fui lá, com Martha (a escritora) & Martha (a mãezinha fofíssima da Martha e do Billy), Fernando (Billy's son) e Priscila (sobrinha da Martha-escritora) no meu superpalio vermelho, para a inauguração da exposição. A maioria dos quadros eu já conhecia pelo blog do Billy, mas é sempre muito melhor ao vivo, com a presença do artista e a obra ali, na sua frente. Bem, na verdade eu vi a exposição por sobre o ombro do montão de gente que foi na vernissage. Não é bárbaro? Tinha gente a sair pelo ladrão, por aí dá pra perceber que o Billy tem muitos fãs.


A família Argel, Martha-escritora, Billy, Martha-mamãe, e eu

Adorei os desenhos meio tribais, meio graffits, dos gatos, dos peixes e de outras criaturas fantásticas do zôo maluco do Billy. Se eu resolver fazer uma tatuagem, um dia, vou querer tatuar um desenho do Billy. Bem, se um dia eu fizer uma tatoo, né?

Pra quem quer conhecer o trabalho dele, acessem o site: http://www.billyargel.blogspot.com/

E, pra quem é aqui de SP, não deixem de dar uma passadinha pra ver a exposição. A Element fica na Oscar Freire, 909. Vale a pena!

domingo, 23 de novembro de 2008

Terrorzine nº3


Dando seguimento a várias notícias interessantes que pintaram durante o mês, aqui vai a dica de um zine muito legal: o TerrorZine – Minicontos de Terror nº 03, editado pelo Ademir Pascale e Elenir Alves. Neste número, vocês encontrarão 33 excelentes minicontos, ótimas dicas de livros e uma entrevista especial com o escritor André Carneiro.

Olha os autores: Martha Argel, Nelson Magrini, Adriano Siqueira e muitas outras feras junto com autores iniciantes.

Para dar o download, acessem: http://www.cranik.com/terrorzine3.pdf

Ah, e enviem os minicontos para o próximo TerrorZine. É só acessar a página http://www.cranik.com/terrorzine.html

Entrevista na Scarium Megazine nº23



Olhem só a capa da Scarium Megazine 23! Nesta edição, finalmente foram publicados os contos dos três primeiros colocados de cada categoria do III Concurso de Contos Scarium. São 3 contos de FC, 3 de Horror e 3 contos de Fantasia. Como fiz parte do júri, fui entrevistada, junto com Martha Argel e Octavio Aragão, também jurados do concurso. Bom, eu acho que são 9 bons contos, que vão proporcionar uns momentos de leitura bem interessantes. E, na entrevista, nós falamos um pouco sobre o nível geral do concurso e batemos um papo legal sobre críticas e auto-críticas. Mas terão que ler e confirmar!

Comprem a revista e divirtam-se com esse pessoal novo que saiu premiado no concurso. E depois me digam o que acharam, hein? Segue abaixo mais detalhes sobre a revista:

Scarium Megazine - outubro de 2008.


Nesta Edição:

Os três primeiros colocados do III Concurso de Contos da Scarium nas categorias Ficção Científica, Fantasia e Horror.

Entrevista com os jurados do concurso: Giulia Moon, Octavio Aragão e Martha Argel (dicas para participar dos concursos literários).

Artigos: "Escrevendo o Passado Em Viagem a Aurora do Mundo: Uma Análise da Ficção Científica de Erico Verissimo", de Rodolfo Rorato Londero e "Adeus a dois grandes mestres da arte fantástica", de Cesar Silva.

Resenha: "Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica", de Edgar Indalecio Smaniotto.

Especial: Ruby Felisbino Medeiros.
Capa de Edgar Franco.
Revisão Cláudia Leite

Edição 23 - Vários Autores
Páginas: 74
Formato: 13,5 x 20 cm
» R$ 8,00 + frete grátis
» Adquira o seu exemplar no site: http://www.scarium.com.br/vintetres/

Caso deseje envie o seu pedido através do e-mail: vendas@scarium.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aventuras no Rio - Parte 2

O GRITO, ZUMBIS, DRÁCULA E O PADRE CARECA!

Acho que este aí foi o título mais bizarro que eu já escrevi...


OGRITO: Humberto é um cinéfilo doido por filmes de terror. Depois de passar o dia passeando com Martha e Humberto pela cidade, visitando sebos e conhecendo o centro revitalizado do Rio, no sábado à noite assistimos o dvd do "O Grito", com Sarah Michelle Gellar (a Buffy do seriado), baseado num filme de horror japonês. Martha, que não gosta de terror, foi dormir mais cedo. E ficamos lá, eu e Humberto, vendo o filme. Bom, a sala de estar de dona Maria José à noite é assustador. Havia sombras de móveis, cantos escuros, etc, tudo para deixar alguém impressionável meio desconfiado. Eu é que não ia assistir o filme sozinha! O barato desse filme não é mostrar vísceras saltando, feridas nojentas, a tortura física. O legal é sentir a presença de alguma coisa medonha, malvada mesmo, que sai perseguindo as pessoas, grudando-se nelas como um vírus peçonhento (e de vírus eu tenho experiência!), onde quer que estejam. E o fantasma do filme é assim. Uma coisa muuuuito malvada. Gostei! E se quiserem saber mais sobre o filme, tem uma crítica detalhada no site Boca do Inferno: http://www.bocadoinferno.com/romepeige/grudge.html


ZUMBIS: tem zumbis no Rio! Eu postei há algum tempo um convite pra Zumbi Walk paulista e não é que tem uma versão carioca do evento? No domingo, dia 2 de novembro, lá fomos, eu e Martha Argel, candidamente vestidas de turistas paulistas, para a frente do Copacabana Palace. Logo dezenas de garotos a caráter começaram a chegar. Até a estátua do Ibrahim Sued, na frente do Copa, entrou na dança, pois os meninos haviam colocado um espelhinho na mão do coitado, e o estavam usando pra dar um toque final de horripilância na maquiagem.
O números dos mortos-vivos aumentou e o barato da vez era "atacar" ônibus e vans cheios de turistas na avenida, grudando os rostos nos vidros e gritando "ceeeeeeerebrooooooo". Alguns ocupantes dos veículos reagiam com bom-humor, outros, com cara de poucos amigos, aceleravam e iam embora, quase atropelando os zumbis. Pô, depois dizem que carioca é só bom-humor... Afinal, algum zumbi poderia sair machucado. Mas acho que eles não iam ligar muito.
Após algum tempo, os mortos-vivos, que já eram uns 300, saíram se arrastando e gemendo pelo calçadão de Copacabana, brincando com os passantes, parando os carros e as bicicletas, tomando de assalto os quiosques e chamando a atenção da galera bronzeada.
Foi uma tarde legal, a garotada brincou e se divertiu num Carnaval extemporâneo. E eu e Martha, na sombra, observando tudo! Vejam na foto, onde estávamos... O efeito especial (o círculo verde sob as árvores) é da autoria da Martha, que teve paciência para nos achar na foto.


DRÁCULA E O PADRE CARECA: esse filme existe mesmo. No domingo à noite, assistimos esse trash-terror B da Hammer, cujo nome oficial é "Dracula Has Risen from the Grave" com Christopher Lee vivendo (ou mortivivendo) mais uma vez o personagem que o tornou famoso: Conde Drácula. Não sei o nome em português, este aí em cima é o apelido que Humberto deu ao filme, pois o tal padre careca é um personagem bizarro, que faz as vezes do Reinfeld, tornando-se um comparsa do Drácula, mas assaltado por remorsos. Afinal, ajudar um vampiro não é coisa que um padre faça, não é mesmo?
As vizinhas biólogas do Humberto, Vivi e a sua irmã Sabrina apareceram para assistir o filme conosco. Elas são lindas e super bem-humoradas, duas cariocas bronzeadas com loirice natural de fazer inveja às muitas alemãzinhas na praia de Copacabana. Martha, de novo, se retirou à meia-noite. Ando desconfiada que ela vira morceguinha e bate as asas para sugar sangue de verdade enquanto nós, otários, ficamos nos divertindo com vampiros de ficção... rsrsrs
Mesmo com a deserção da Martha, fiquei lá, cercada de biólogos por todos os lados, assistindo o tal do padre careca. O filme é engraçadíssimo, rimos muito das interpretações do mocinho (o açougueiro da cidade... pode?) e da mocinha, o prato principal do vampirão. E as crises de consciência do padre, então, são hilariantes! Vocês precisam ver para crer... Mas o Drácula de Christopher Lee é bárbaro! Apesar da qualidade discutível do filme, ele não perde a pose e desfila, elegante, com os seus caninos e a capa.

E A VOLTA!

Bom, voltei na segunda feira, já com saudades do meu consorte. E o vírus... Eu trouxe de volta! Ele continua feliz e satisfeito, ainda comigo. Passei da virose para sinusite e depois para rinite. E sabe-se lá mais o quê vou pegar na cola desse vírus maldito. Pois é, torçam pra que eu possa me livrar logo dele, ok?

Beigiunhos!

domingo, 9 de novembro de 2008

Aventuras no Rio - parte 1



Mesa-Redonda no Rio!

Pois é, na sexta-feira, dia 31, carreguei o meu corpinho cheio de vírus para o Rio de Janeiro. Eu explico: desde o dia 17, mais ou menos, eu não estava me sentindo muito bem. Os sintomas eram de resfriado, por isso fui me mantendo à base de vitamina C e comprimidos de Resfenol. Mas justamente na semana da viagem eu piorei. Estava com tosse, garganta doendo e febre. Fui ao otorrino na quarta e ele me receitou um antibiótico para a infecção na garganta e um spray para a sinusite. Resultado: quase não fui para o Rio, pois estava me sentindo péssima na sexta-feira e enfrentar seis horas no ônibus assim não parecia um programa legal.

No entanto, eu queria reencontrar os meus amigos do Rio, conhecer algumas pessoas com quem só trocava emails. Por isso, fiz as malas e fui assim mesmo. Não preciso dizer que a viagem foi um saco, com crises de tosse que acordavam todos os infelizes que queriam aproveitar a viagem para dormir um pouco. Bom, cheguei no Rio em meio a uma chuvinha chata, com a cara inchada, olheiras e muita tosse. Martha e Humberto foram me buscar na rodoviária e me levaram para o super-apartamento da dona Maria José, mãe do Humberto.

Bem, aí a minha viagem começou a ficar muuuito melhor... Imaginem um apartamento superconfortável em Copacabana, a três quadras da praia, uma anfitriã impecável (a Maria José) e a companhia do casal Martha e Humberto! Mesmo assim, as crises de tosse eram um problema e resolvi não participar diretamente da mesa-redonda. Fiquei no auditório, curtindo a apresentação da Martha, do Humberto e do Patati.

Agora, deixe-me falar um pouco sobre esses três: Martha, como sempre, conduziu a mesa, abordando o tema da literatura vampírica sob um aspecto muito interessante: os autores que escreveram contos de vampiros antes de Bram Stocker. Isto é, antes de Drácula. E de como as histórias de vampiro já eram bem aceitos pela grande massa, na época, levadas ao público por meio das peças de teatro e de folhetins.

Humberto, que cada vez mais me surpreende com a enorme extensão de seus conhecimentos sobre a cultura popular, discorreu sobre o vampiro no cinema, traçando a trajetória do personagem Drácula (e suas variantes) até os dias de hoje, um valetudo onde até uma motocicleta vampírica tem lugar. Ah, foi engraçada a forma como ele malhou o bestseller vampírico "Crepúsculo", que está sendo adaptado para o cinema! Justamente agora que eu comprei o livro... Hahahahaha! Bem, logo mais, vou poder refutar (ou não) a opinião do Humberto com conhecimento de causa!

Patati, que tive o prazer de conhecer pessoalmente no Rio, falou com paixão e com humor sobre o vampiro nos quadrinhos, arrancando risos da platéia ao declarar que "o vampiro é um ca-na-lha!", ao explicar que, quando o personagem Drácula perdeu a sua maldade no decorrer da série dos quadrinhos, perdera também o apoio popular. Ou quando declarou que "dois morcegos não podem conviver numa mesma caverna", sobre um HQ com Batman e Drácula reunidos.

E, na platéia, estava a claque de Humberto Moura, liderada pela sua mãe, Maria José, e suas amigas. Uma dezena de senhoras lindas, de cabelinho branco, vestidas com bom-gosto e muito sorridentes.

O pessoal do meio não faltou. Marco Bourguignon (editor da Scarium Megazine), que consegui afinal conhecer pessoalmente, a amiga e escritora Mônica Virgo, Ana Cristina Rodrigues (presidente da CLFC), Estevão Ribeiro (quadrinista), Max Mallmann (escritor), Daniel Ribas (jornalista), Adriano Fromer e Delfin (editores da Aleph), os escritores Flávio Braga, Marcus Vinícius de Medeiros, Gerson Couto. Se esqueci de alguém, sorry!!!!!

A noite acabou com uma pizza na Guanabara, uma mesa cheia de paulistas comendo uma pizza carioca! Bem, devo confessar que ainda prefiro as pizzas paulistas...

Foi um encontro muito bacana, estou gostando cada vez mais do Rio... Ainda bem que consegui ir. Nada como um pouco de boa companhia pra melhorar a nossa saúde, não é mesmo?

Beigiusmil, crianças...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Giulia no Rio de Janeiro!

Hey, cariocas, estarei na sexta-feira à noite numa mesa-redonda no Rio de Janeiro! O assunto, pra variar, é VAMPIROS. O convite partiu dos meus amigos Martha Argel e Humberto Moura, o casal vinte da literatura fantástica atual...

O evento marca o lançamento do livro de Martha e Humberto, "O Vampiro Antes de Drácula" e contará com a participação do escritor Patati. A nota interessante é que o nome da rua onde vai rolar o evento, Afrânio de Melo Franco, é de um tatara-tio de Roberto, meu consorte, que é da distinta família Melo Franco.

Bem, seguem abaixo as informações gerais do evento. Quem puder ir depois da praia, pra falar de literatura, filmes e HQ de vampiros, ou mesmo para bater um papo gostoso, será muito bem-vindo.

Beigius gelados no pescocinhos...

O vampiro na literatura, no cinema e nos quadrinhos

Data: 31.out.2008 (6a.-feira, Halloween) 19 h
Local: Livraria Travessa Leblon
End: Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Shopping Leblon, Rio de Janeiro

Para marcar o lançamento do livro “O Vampiro Antes de Drácula” (Aleph 2008), organizado, traduzido e comentado por Martha Argel e Humberto Moura Neto, acontecerá na Livraria Travessa do Leblon a mesa-redonda “O vampiro na literatura, no cinema e nos quadrinhos”. Além dos autores, participará o escritor Carlos Patati e a moderação será de Giulia Moon, autora de histórias vampíricas. Após a mesa-redonda, haverá uma sessão de autógrafos.


Em "O Vampiro antes de Drácula", Martha Argel e Humberto Moura Neto apresentam o longo histórico de aparições do vampiro na prosa, nos versos e nos palcos desde meados do século xviii, e mostram que já existia não-vida muito antes do romance de Bram Stoker. Foram escolhidas as narrativas que lançaram as bases para o vampiro
clássico, e que demonstram a diversidade que ele assumiu ao longo do século XIX. A seleção dos doze contos abarca o período que vai de 1819, considerado o ponto de partida da prosa vampírica, até 1897 (publicação do "Drácula" de Bram Stoker). A obra inclui, entre outros, contos de Edgar Allan Poe, H. G. Wells, Bram Stoker e Alexandre Dumas.

Martha Argel publicou O livro dos contos enfeitiçados e Relações de Sangue. Participou da antologia Amor vampiro.
Humberto Moura Neto é grande conhecedor de literatura e cinema de vampiros.
Carlos Patati publicou o Almanaque dos Quadrinhos, A sorte dos girinos, A guerra dos dinossauros e Sangue bom.
Giulia Moon publicou Luar de vampiros, Vampiros no espelho e A dama morcega e participou de Amor vampiro.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Avatar em mangá!


Olhem só, descobri um site onde você pode criar seu avatar em traços de mangá. Às vezes demora pra carregar as imagens, mas dá pra se divertir!
Parece comigo? Não muito? Hahahahaha!
Bão, entrem no site Face Your Manga e façam o seu!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Coração de Fã!



Foto 1: Brida, Adriano Siqueira, Giulia, Paty. Imagem: Adriano Siqueira
Foto 2: Giulia, Clinton Davisson, Ana Cristina, Cristina Lasaitis e Cláudio Villa. Imagem: Sílvio Alexandre

Pois é, os fãs dos seriados, dos animes, de HQs e de RPG têm protagonizado os eventos populares de maior entusiasmo e animação nos últimos anos. No início, muita gente “séria” torceu o nariz para esses entusiastas que gastavam horas e horas fazendo roupas, vestindo-as e imitando os trejeitos de seus personagens favoritos. No entanto, a cada ano mais pessoas percebem que é o maior barato participar desses eventos, curtir esse clima descontraído, bem-humorado e, principalmente, transformar-se em seu herói, heroína ou vilão favorito por um dia.

A verdade é que tem muito marmanjo babando ao ver garotas lindas desfilando com as roupinhas curtíssimas de colegial japonesa dos personagens de animes. E quem não gostaria de andar por aí, apavorando a galera com a indumentária sombria dos clãs vampíricos do “Vampiro, a Máscara”? Ou marchar com as roupitas poderosas de Lara Croft? No país do Carnaval, o sonho de viver uma fantasia, mesmo por um dia, continua em alta. Pois há muita semelhança de paixão, inventividade e dedicação entre um carnavalesco de escola de samba e um “fã-nático” paulistano que se empenha em produzir seu uniforme de Jedi durante os finais de semana, montar miniaturas da Estrela da Morte, inventar uma forma engenhosa de reproduzir o corpo robótico do General Grievous ou os veículos AT-AT Walkers. E, assim como o Carnaval, que começou como uma manifestação popular e acabou se tornando um megaespetáculo turístico, os eventos de cultura pop estão crescendo e se tornando um programa legal para quem quer curtir suas paixões e hobbies na companhia de pessoas com gostos semelhantes.

Bem, tudo isso foi para dizer que o Jedicon foi muito divertido em vários sentidos. Eu adoro participar desses eventos de fãs. Adoro ver as fantasias, adoro ver a forma como se divertem, caindo de cabeça num mundo de fantasia, não dando bola pra essas pessoas que dizem que tudo isso é bobagem, infantilidade, imaturidade, e acham mais bacana ficar em casa, entediando-se e envelhecendo. Sim, pois a gente envelhece mais rápido se levarmos a vida sem um pouco de fantasia... É ou não é?


Outro lado legal foi rever o pessoal que eu encontro sempre nos eventos de fãs. O pessoal do Conselho Branco (fãs dos livros de Tolkien) e participantes da GELF (Grupo de Estudos de Literatura Fantástica): Fábio, Alcarinquë, Elener, Valié, Vairë e Mandos; a simpática Patthy, do fã-clube de James Bond; Khristyn Morris que conheci há anos atrás no Castelo MacWacko do Highlander; os rapazes do fã-clube dos Transformers; Fabíola, Marcelo e Mary do fã-clube do Star Wars e tantos outros amigos.

Foi gostoso conhecer gente nova, o pessoal que parava quando eu provocava: “Jedis também gostam de vampiros?” e vinha, sorridente, conhecer esta autora que vos escreve... E que também está batalhando pra um dia merecer um pouquinho dessa atenção. Quem sabe, no futuro, né?

Adorei conhecer o trekker José Paulo, que contou suas aventuras para salvar a sua coleção de miniaturas de naves da série Jornada nas estrelas da sanha destruidora de sua faxineira; foi divertido conversar com o pessoal do CLFC (com a augusta presença da presidenta Ana Cristina Rodrigues, dos escritores Cristina Lasaitis, Renato Azevedo e Clinton Davisson), com Janaína e Horácio da OPELF, com o Sílvio Alexandre, com Ivo Heinz, com a sempre sorridente Sílvia Penhabel; dividir a mesa com Simone e Ju da Giz Editorial e os escritores J. Modesto, James Andrade, Adriano Siqueira e Sérgio Pereira Couto. E... ufa! Devo ter esquecido muita gente, mas não é fácil lembrar de tantas caras conhecidas!

Ah, e finalmente pude entregar o exemplar da Scarium Lobisomens para a autora Mariana Albuquerque, que apareceu por lá com o seu namorado Renato. Ainda bem!

O evento foi montado no estacionamento do prédio da APCD. Além dos cosplays, teve concursos, sorteios, sketches humorísticos, apresentação de curiosidades sobre os filmes da série Star Wars. Na área de “Mercado das Pulgas”, aconteceu a feira de miniaturas, roupas, livros, DVDs e qualquer coisa que se possa imaginar nesse universo de fãs. Só fiquei chateada porque não consegui uma camiseta de “V” de Vingança para o meu amado consorte (que, no caso, estava sem-sorte, eu acho...rs).

É isso aí. Quem não foi, perdeu!

Beigiunhos e boa semana!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Giulia no Jedicon 2008


Quem disse que vampiros nada têm a ver com Jedis e sabres de luz?

Estarei no Jedicon 2008, sábado, junto com a Giz Editorial, expondo meus livros e conversando com os leitores. Os escritores J. Modesto, Sérgio Pereira Couto e James Andrade também estarão por lá. A boa novidade é que tanto os livros da Giz como os meus estarão com descontos especiais, ok?

Para conhecer a programação, atrações e dicas sobre o evento, visite o site: http://conselhosp.com.br/jedicon/return/


Até lá!

***

JEDICON 2008

Dia: 11 de outubro
Horário: das 10h às 18h00.
Local: Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCD, Rua Voluntários da Pátria, 547 - (próximo ao metrô Tietê).
ENTRADA: R$20,00 + 1 kg de alimento não perecível.
Compra antecipada dá direito à camiseta-ingresso, que vale para diversos sorteios. Crianças até 10 anos e pessoas acima de 60 anos não pagam entrada.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

TerrorZine 02

Saiu Terrorzine 02, o zine de minicontos organizado por Ademir Pascale e Elenir Alves, do site Cranik. Neste número, saiu um replay da minha entrevista ao site Cranik e também o meu miniconto “Sonho de Valsa”. O autor Roberto de Souza Causo também foi entrevistado para esta edição.

Entre os participantes, estão os escritores Martha Argel, Nelson Magrini, Sergio Gaut Vel Hartman, Lewd, Mário Carneiro Jr e vários escritores talentosos, num total de 33 minicontos que vão do Horror ao humor negro e à Ficção Científica.

Para dar o download do Terrorzine, acessem: http://www.cranik.com/terrorzine2.pdf
Para participar da seleção de minicontos para Terrorzine 03: http://www.cranik.com/terrorzine.html 

Boa leitura!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Os gatos dos cemitérios



Karl Bodmer, Wild Cat, Etching, c1870

Geralmente vamos num cemitério por razões bem tristes. E hoje fui ao Cemitério do Araçá por uma dessas razões: a morte da mãe de um amigo. Durante o trajeto, fui olhando os túmulos, sentindo o vento agitar as folhas das árvores. Alguns jazigos são monumentos enormes; outros, singelos e simples. Vi uns bem antigos, do século XIX, ou mais modernos, com a cara da arquitetura lisa e geométrica dos anos sessenta... O Cemitério do Araçá é um daqueles cemitérios clássicos, e poderia muito bem servir como cenário de boas histórias de fantasmas.

Mas nem tudo é morte, no Araçá. A quantidade de gatos que moram lá é uma coisa impressionante! Por todo lado, os bichanos surgem, gordos, bem tratados, felizes. Brincam entre os túmulos, sobem nas árvores, entram nas frestas escuras dos jazigos sem medo. Para eles, não existe saudade dos mortos, frustração, solidão, culpas que nós, humanos, carregamos na nossa consciência. São os verdadeiros donos do cemitério. Para eles, o cemitério significa a vida, não a morte.

E, quem sabe, seja este o melhor significado que um cemitério pode ter.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Zumbi Walk



Então, recebi a imagem aí do lado de Iam Godoy, do Projeto Raven's House. É do Zumbi Walk, uma iniciativa para divulgar o gênero Horror. Já está na terceira edição e o barato disso tudo é que o movimento não é só de Horror, mas tem muito bom humor. Humor negro, of course...

O Zumbi Walk começa com concentração no vão do MASP às 15 horas do dia 2 de novembro, dia de Finados. A caminhada começa às 17 horas e vai terminar numa balada no clube OUTS. Maiores informações no site deles: http://zw2008sp.ning.com/ ou no http://zw2008sp.ning.com/

Se você gosta de zumbis e não abre mão de uns cerebrozinhos no jantar, vista os seus farrapos, enfeite-se com bastante sangue e participe!

Brrrrrrrraaaaaaainnnnnn...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Prefácio no Território V



"Japanese Female Vampire" by Kazuya Akimoto

Fui convidada para escrever o prefácio do livro "TERRITÓRIO V - Vampiros em guerra!", uma coletânea de novos autores da Terracota Editora, organizado por Kizzy Ysatis. Vou também participar com um conto.

O livro vai ser feito nos moldes de outros projetos do gênero. Autores novos escrevendo sob a supervisão de um escritor mais tarimbado (Kizzy, no caso). A proposta é reunir contos de guerras, lutas, confrontos entre vampiros. Um contra o outro, um contra todos, todos contra um e assim por diante... Bem, é uma idéia diferente, não me lembro de ter visto alguma coletânea com essa característica. Mas posso estar mal informada, claro...

De qualquer forma, vai ser legal dar uma força pro pessoal que está organizando o livro e, também, para os novos autores que estão batalhando por um lugar ao luar. Já aceitei o convite gentilmente feito por Kizzy, e o meu nome aparece na capa como prefaciadora. Mais um livro de vampiros para a minha coleção. E, adivinhem, com capa vermelha!

Então, se quiserem saber mais sobre o livro, participar, etc, entrem no site da Terracota e cliquem no menu "Novos Projetos". Lá tem o regulamento, etc.

E, se quiserem conhecer o Kizzy, dêem uma passeada no blog dele.

Uma mordida pra vocês!

sábado, 20 de setembro de 2008

Concurso Cranik e Scarium Megazine



Bom, a imagem acima é a capa da Scarium Megazine de Lobisomens, feita pelo Filipe Rocha. É como se fosse uma coletânea de contos, cada autor explorando uma forma diferente de contar uma história de lobisomens. Como sempre, uns gostam mais de um conto, outros de outro. Mas, no geral, acho que este número não vai fazer feio. E o objetivo da Scarium é esse mesmo, atingir vários públicos, abrir espaço para visões novas, chegar até pessoas tão diferentes quanto a sua mãe ou o garotão que volta de uma balada de madrugada e quer ler algo legal.

A “Scarium Megazine” é um especial com 74 páginas, com 11 histórias de lobisomens escritas por Helena Gomes, Roberto de Souza Causo, Waldick Garret, Tibor Moricz, Mariana Albuquerque, Mônica Virgo, Rita Maria Félix, Renato Arfelli, Marco Bourguignon, Gabriel Boz e Giulia Moon; HQ da vampira Michélle de Emir Ribeiro; uma entrevista exclusiva com Finisia Fideli; os artigos “Será: ficção científica e filosofia” de Edgar Smaniotto e “Novidades em 2008” de Cesar Silva.

Nesse número tem lobisomens de vários tipos. Os sanguinários, os sutis, os gozadores, os matadores, as vítimas, os clássicos, os modernos. Como eu disse, tem lobo pra tudo quanto é gosto... Enfim, é uma revista para você se divertir. E para saber que tem um monte de autores brasileiros competentes escrevendo dentro de um universo fantástico e divertido.

E agora, o concurso: o pessoal do site Cranik bolou uma promoção bem bacana. Você responde uma pergunta e as 3 melhores respostas vão ganhar uma revista Scarium Lobisomens de graça.

Entre no site
http://www.cranik.com/scarium.html
e concorra!

Se você já tem a revista, concorra e ganhe, depois você dá de presente pra alguém. E, se você não quer concorrer, compre a revista! Você estará ajudando a manter a Scarium sempre assim, com a cara de uma revista e a alma de um fanzine legal.

Beigiunhos e inté!

Scarium Megazine “Especial Lobisomens”
Edição 22 - Vários Autores
Páginas: 74
Formato: 13,5 x 20 cm

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Branca de Neve pra adultos!



Branca de Neve - Depois do Casamento


Este filme é o longa do cartunista e diretor belga Picha (de Tarzan, a Vergonha da Selva, de 1975). Morri de rir com estes trailers do YouTube, quero assistir o filme!

http://www.youtube.com/watch?v=i9z5AE605NQ

http://www.youtube.com/watch?v=HnIODwYI7Yo

http://www.youtube.com/watch?v=byn2dODLYJA

Branca de Neve - Depois do Casamento.
(Blanche-Neige, la Suite / Snow White, the Sequel).
Bélgica, 2007, cor, 82 min.
Direção, roteiro e animação: Picha.
Narração: Stephen Fry.
Classificação: 16 anos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Madrugando...



Vocês estão vendo o ponteirinho vermelho do relógio aí do lado? Pois é, estamos acordando todo dia 5 da manhã. Roberto foi transferido para um escritório em Jardim São Luís e, para pegar menos trânsito, está saindo todos os dias às 6 horas. Ele leva de uma hora a uma hora e meia no trânsito. Pode????

Ele chega às 18 horas, mais ou menos, jantamos às 18:30 e vamos dormir às 22. Horário de sítio da vovó! Nossas amizades, agora, são os velhinhos, as galinhas e um ou outro ornitólogo por aí...

Ah, o carneirinho está aí simbolizando o Roberto que, pra quem dormia 12 horas por dia e morava a quinze minutos do local de trabalho, anda até bem disposto!


E este aí em cima é o gatão que Roberto me deu. Falei dele uns posts atrás, lembram? Pela cadeira, podem imaginar como é grande! Eu o chamei de BobbyCat, mas Roberto acha que é uma gata, por causa das florzinhas...

Será? Bão, agora é tarde!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Uivos no sabadão!


Helena Gomes, Renato Arfelli, Luciana e Finísia Fideli, sentados. De pé: Roberto Causo, Ricardo Delfin Martins, Giulia Moon, Eric Novello, Elenir Alves e Ademir Pascale

Oiê!!!

No sábado, dia 13, rolou a confraternização entre os autores paulistas da Scarium Megazine 22, edição especial de Lobisomens, que eu organizei. Foi no Ponto Chic da Praça Oswaldo Cruz, um lugar que eu, Roberto, Martha e alguns amigos sempre usamos como ponto de encontro. O baurú de lá é lendário, podem conferir!

Cheguei às 18:45, antes do horário marcado, pois faz parte dos meus genes nipônicos ter uma neura por horários. Podem conferir: casamento, festas, batizados japoneses começam cedo, com os convidados na porta antes do horário, esperando o salão abrir... É, somos assim!


Pois bem, cheguei lá quinze minutos antes, preparada pra esperar bastante, pois é o que geralmente acontece! Mas, que surpresa, Roberto de Souza Causo, autor do conto “Terra de Lobos” e a sua esposa Finisia Fideli, a entrevistada da edição 22, chegaram às 19 horas com pontualidade britânica e logo estávamos entretidos em comentar a nova edição da Scarium. A capa de Filipe Rocha, que não pôde vir ao encontro, foi elogiada pelo casal. Logo o escritor e designer Marcelo Borghi chegou, assim como Helena Gomes, Renato Arfelli e a Luciana, sua “recém-esposinha”. Renato é o autor do conto “O Melhor Amigo” e Helena, que foi a entrevistada na edição 20, participou da Scarium Lobisomens com o conto “A Sombra do Lobo”. Eles vieram especialmente de Santos para o encontro.


Os demais escritores paulistas Tibor Moricz, que mora em Praia Grande, e Mariana Albuquerque, que está viajando a trabalho, não puderam vir. Depois chegaram mais amigos: Eric Novello, escritor e organizador do site Fantastik, Ademir Pascale e Elenir Alves, editores do portal Cranik e do Terrorzine, e o escritor Ricardo Delfin Martino.


A reunião foi legal, a mesa estava muito animada com todo mundo descontraído, era uma verdadeira roda de amigos. Falou-se sobre tudo: Finisia nos contou um pouco como era o cenário no início de sua carreira, as dificuldades que se apresentavam para um autor novato, sobre as suas últimas leituras. Helena falou sobre autores contemporâneos brasileiros de literatura infanto-juvenil, do seu novo livro, ainda “no forno”. Comentou-se sobre as críticas e como os autores as recebiam... Podem ver que assuntos polêmicos não faltaram! Falamos sobre nossos escritores preferidos e Stephen King e Neil Gaiman foram bem votados. Aliás, nunca é tarde para dizer que eu ADORO Neil Gaiman. Quero ser que nem ele quando crescer, mamãe!!!!!!

Fernando Trevisan, webmaster do site do CLFC, leitor dos bãos e um senhor-simpatia em pessoa, chegou no finzinho do encontro. Pensando bem, acho que na verdade ele chegou na metade do encontro, pois com a sua chegada eu e Eric Novello esticamos a noitada por mais duas horas! Falamos de tudo, de budismo a CLFC, de vida profissional a resenhas de livros e só fomos embora porque já era quase meia-noite e o metrô ia fechar.

Enfim, foi uma noite muito legal. Indo embora na garoinha fria de Sampa, olhei pro céu e tive vontade de uivar... Viva os lobisomens!!!!


SCARIUM MEGAZINE LOBISOMENS
Edição 22 - Vários Autores
Páginas: 74
Formato: 13,5 x 20 cm
» R$ 8,00 + frete grátis
Comprem, pois estamos precisando!!!! http://www.scarium.com.br/vintedois/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cabeça, cabeça...

Bem, finalmente descobri que queria colocar alguns links de blogs de amigos. E de como fazê-lo, claro. Sou muito distraída com algumas coisas e uma delas é com este blog. Como eu não costumava visitar blogs (falta de tempo, oras...), nem tinha me tocado que ainda não tinha incluído os links. Estou adicionando aos poucos, calmaí, people... rsrsrs

Mas como a minha intenção, ao me mudar pra este novo endereço, era de fazer algo sem muita neura, acho que tá valendo...

Agora tenho que descobrir como colocar um contador de visitas aqui. Um dia desses, descubro!

Boa semana pra todos!

sábado, 13 de setembro de 2008

Temakis modernos



E ontem fui lá, na temakeria que fica no prédio onde Roberto mora. Como já expliquei no post anterior, Roberto não gostou dos temakis e se recusou a ir comigo lá. Mas como curiosidade matou a gata, eu queria ver com os meus próprios olhos (e boca), pois a tal temakeria está sempre cheia... Sugeri a uma amiga para irmos lá um dia e ontem foi esse dia.

Nati é uma japonesinha com a cara de Lillo, a designer que fez a direção de arte do FicZine (que você pode dar download aqui). E ela é uma daquelas japas modernas e descoladas, por dentro de tudo o que se refere a músicas, bugigangas eletrônicas, novas tendências da moçada. E ela nunca tinha ido a uma temakeria! Toda orgulhosa por apresentar uma novidade a ela, lá fui eu. Ela, chegando e me ligando no celular e eu, descendo do elevador e saindo para - olhem só que moleza! - entrar na porta do lado da entrada do prédio para ir na temakeria.

Bom, o lugar é superpequeno, daí a sensação de que está sempre cheio. O cardápio também é pequeno em opções (temakis, rolls, guioza, shimeji), mas com numorosos sabores. Tinha um montão de temakis diferentes, a maioria com frituras e com o tal cream cheese, como Roberto tinha me falado. Um atendimento meio confuso, mas que funciona. Tomei uma cerveja e a Nati ficou me olhando, desconsolada, pois ela ia dirigir e não podia beber.

E os temakis? Bom, Nati me disse que gostou, mas é beeeem diferente dos temakis que costumamos comer em restaurantes japoneses. De temaki, só restou a técnica de enrolar em canudinhos o recheio e o arroz. Ah, em alguns sabores, não tem nem o arroz! Mas a conversa com a minha amiguinha foi muito boa. Ao final, subimos para o apartamento para Nati conhecer o lugar. Roberto mostrou a ela os últimos games que estava jogando, e terminamos a noite tomando um chá e comendo cookies de chocolate e torradinhas com geléias de laranja e creme de avelã com cacau.

Bom, valeu pela experiência, mas ainda prefiro os temakis tradicionais. Quase posso ouvir a voz do Roberto falando no meu ombro "não falei?"

C'est la vie...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Conto no ar!



Tem um conto inédito meu na web. Chama-se Presente de Vampiro e está publicado no site Estronho e Esquésito de Marcelo Amado. O site é muito legal pra se visitar.

Vão lá e me contem o que acharam...

Mas mudando de assunto, hoje vou numa temakeria com uma amiga. Roberto não vai, ele é totalmente ortodoxo em se tratando de comida japonesa. Ele não suporta maionese, cream cheese e frituras nos sushis. E, por ironia, abriu uma temakeria bem no prédio dele... rsrsrs

Eu vou lá, hoje. Quero experimentar, ué...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Aniversário!


Martha Argel e Giulia Moon: não, não somos gêmeas siamesas...

Hoje, 11 de setembro, é o aniversário dessa moça aí. Ela resolveu comemorar num busão Cometa (ou outra empresa), viajando para o Rio de Janeiro com a sua cara-metade, que, no caso, é o rosto simpático de Humberto Moura. Tem coisa melhor? Quando a gente está com a nossa cara-metade, não somos metade, não somos um, somos infinitos!

Tita e eu nos conhecemos desde 2001. Já passamos por phases de altos e baixos na nossa amizade, mas podemos dizer que o nível, mesmo nas horas mais difíceis, foi altíssimo. Hoje em dia, chegamos num ponto em que, mais do que uma amizade, tratamo-nos com o respeito que só quem conhece bem os defeitos e virtudes um do outro podem ter.

Por isso, basta dizer feliz aniversário, doutora Martha Argel. O resto do bla-bla-bla nem preciso escrever aqui. Você já sabe.

E, pra quem quiser enviar uma msg de parabéns, olha o e-mail dela: marthaargel@gmail.com.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Gatos e gatas


A ilustração acima é de Adrienne Segur, do livro The Golden Book of Fairy Tales


Eu adoro gatos, no entanto, não tenho nenhum gato de verdade. Tenho um grande gato branco de pelúcia que Roberto me deu no ano retrasado, quando me submeti a uma cirurgia mais ou menos séria. Lá estava eu, toda alquebrada num quarto do Hospital Einstein, quando ele chegou, carregando um embrulho enorme, cheio de fitas. Vi um gato gigante, de pêlos longos e lindos olhos azuis e pensei, mal-humorada e sem nenhum romantismo: "onde vou colocar um troço enorme desses?" E ele, todo solícito, me dizendo: "trouxe o gatinho para fazer companhia a uma gatinha!"

Lógico que eu acabei adorando o presente, e, mais do que isso, compreendendo o quanto Roberto estava aflito com a minha operação. O gato gigante foi a maneira dele extravasar a ansiedade e o temor que sentia pelo meu bem-estar. Na verdade, o que são os presentes, senão uma forma de extravasar os sentimentos de quem os dá? Presentes assim, dados de improviso (não os burocráticos e formais de datas marcadas e intenções idem) devem ser recebidos com generosidade. Sim, a generosidade não deve vir apenas de quem dá, mas de quem recebe. Isso, sim, completa um círculo ideal do ato de presentear.

Agora o gatão branco fica me olhando, deitado esplendidamente numa cadeira vermelha de rodinhas ao lado da minha cama, na minha casa. Ele ocupa um espação, é verdade, mas o mantenho sempre ali, pois é como se Roberto estivesse comigo o tempo todo.

Além disso, valeu a pena ver a cara das enfermeiras do Einstein ao ver o gatão no quarto... Pois é proibido, claro, trazer bichos para um quarto de hospital, e à primeira vista ele parece um gato de verdade super-alimentado!

Bem, é isso... Miau pra vocês!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Vampiros? Ou outros seres obscuros?



A imagem aí de cima é uma ilustração do Gustave Doré, um dos meus artistas favoritos. Não é lindo?

Alguém me perguntou na Bienal sobre o quê eu escrevo. Geralmente eu respondo "escrevo histórias de terror". Espero alguns segundos para o meu interlocutor digerir a resposta. Geralmente as reações variam da surpresa pura à admiração, curiosidade, fascínio ou desconfiança. Não se acham escritores de terror todo dia, cruzando o nosso caminho.

Em seguida, emendo: "E de vampiros!". A surpresa, aí é mais evidente. Mas logo em seguida acrescentam: "que legal!". Os vampiros andam populares ultimamente.

Na verdade, acho que 60% dos meus contos falam de vampiros. Mas tenho outros 40% de contos sem a presença deles... E alguns desses contos têm sido elogiados, em especial os contos "Pé-de-moleque em dezembro", em que o Sacizinho conversa com o Menino Jesus, e "O Paraíso", onde conto a história de um gato na cozinha de sua dona. Ambos fazem parte do meu último livro, "A Dama-Morcega", talvez por isso eu os tenha mais claro na lembrança neste instante.

De qualquer forma, talvez eu não esteja sendo muito exata ao me intitular "escritora de histórias de vampiros". Escrevo sobre criaturas obscuras em geral. Inventei esta classificação quando o livro "Vampiros no Espelho & Outros Seres Obscuros" foi publicado. Escrevo sobre criaturas que têm algo de sobrenatural na sua natureza, que têm um aspecto escuro, noturno. Então... São seres obscuros, não são?

Por diversas razões, a maioria dos meus livros falam, sobretudo, de vampiros. Assim como, coincidentemente, todos os capistas acharam por bem criarem capas vermelhas para os meus livros. Mesmo o “Amor Vampiro”, onde tive pouca participação na escolha da capa, já que compartilhei a autoria com mais seis escritores.

Embora adore vampiros, assim como a cor vermelha, não quero me resumir a eles. Quero continuar escrevendo sobre tudo, seja obscuro ou não.

É bom não nos resumirmos, seja lá para o que for. O mundo já faz isso pela gente...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

AMOR, AMOR, AMOR...



Os autores do Amor Vampiro na Bienal mais divertida que eu já vivi!

Pela primeira vez, senti-me como uma escritora dentro de uma Bienal. Assim como precisei publicar o meu primeiro livro, "Luar de Vampiros", para me sentir como escritora no dia-a-dia, precisei andar pela Bienal, ir todos os dias, encontrar fãs que me reconheciam pela foto dos livros e conhecer vários outros autores batalhando, como eu, para um reconhecimento fortuito e para destacar-se em meio a um trilhão de autores daqui e de fora, para - finalmente - me sentir como uma profissional dentro do evento.

Foi muito legal, principalmente, constatar o reconhecimento do "Amor Vampiro" como um sucesso de público. Boas vendas, novos pedidos das livrarias, enfim, o livro tem sido muito mais do que eu sonhei. Sou muito pouco ambiciosa nos meus sonhos, talvez seja um dos pontos que eu deva mudar de agora em diante!

Enfim, agora começa tudo de novo. Estou escrevendo, escrevendo, escrevendo...

Desejem-me sorte, crianças!

ABRE-TE SÉSAMO!

Abre-te Sésamo, que não é do Vila Sésamo, e também não guarda tesouros dos 40 ladrões. Esta frase me veio à cabeça na hora em que pensei: o que vou postar neste blog que abri de forma meio irresponsável? Sem saber pra quê ou pra quem... De qualquer forma, nesta frase estão inseridas toda a emoção e a expectativa de se entrar num mundo novo, de se iniciar uma fase nova na vida. E é o que este blog é. Uma nova phase da Giulia Moon. Porque phases são phrases, são phrases, são phrases...