quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Billy Argel é o cara!


Olha só o postal de divulgação da exposição de Billy Argel na Element Street Galery, na badalada rua Oscar Freire em SP.

Por que Billy Argel? Porque ele é um artista surpreendente, um dos melhores designers gráficos que eu conheço e merecia muito mais divulgação do que ele tem. Outro aspecto interessante é que Billy é também o guitarrista da banda cult Lobotomia! Para finalizar, adivinhem quem me apresentou Billy: yesss.... Ele é irmão da Martha Argel, a vampescritora mais bióloga que conheço!

Bem, ontem fui lá, com Martha (a escritora) & Martha (a mãezinha fofíssima da Martha e do Billy), Fernando (Billy's son) e Priscila (sobrinha da Martha-escritora) no meu superpalio vermelho, para a inauguração da exposição. A maioria dos quadros eu já conhecia pelo blog do Billy, mas é sempre muito melhor ao vivo, com a presença do artista e a obra ali, na sua frente. Bem, na verdade eu vi a exposição por sobre o ombro do montão de gente que foi na vernissage. Não é bárbaro? Tinha gente a sair pelo ladrão, por aí dá pra perceber que o Billy tem muitos fãs.


A família Argel, Martha-escritora, Billy, Martha-mamãe, e eu

Adorei os desenhos meio tribais, meio graffits, dos gatos, dos peixes e de outras criaturas fantásticas do zôo maluco do Billy. Se eu resolver fazer uma tatuagem, um dia, vou querer tatuar um desenho do Billy. Bem, se um dia eu fizer uma tatoo, né?

Pra quem quer conhecer o trabalho dele, acessem o site: http://www.billyargel.blogspot.com/

E, pra quem é aqui de SP, não deixem de dar uma passadinha pra ver a exposição. A Element fica na Oscar Freire, 909. Vale a pena!

domingo, 23 de novembro de 2008

Terrorzine nº3


Dando seguimento a várias notícias interessantes que pintaram durante o mês, aqui vai a dica de um zine muito legal: o TerrorZine – Minicontos de Terror nº 03, editado pelo Ademir Pascale e Elenir Alves. Neste número, vocês encontrarão 33 excelentes minicontos, ótimas dicas de livros e uma entrevista especial com o escritor André Carneiro.

Olha os autores: Martha Argel, Nelson Magrini, Adriano Siqueira e muitas outras feras junto com autores iniciantes.

Para dar o download, acessem: http://www.cranik.com/terrorzine3.pdf

Ah, e enviem os minicontos para o próximo TerrorZine. É só acessar a página http://www.cranik.com/terrorzine.html

Entrevista na Scarium Megazine nº23



Olhem só a capa da Scarium Megazine 23! Nesta edição, finalmente foram publicados os contos dos três primeiros colocados de cada categoria do III Concurso de Contos Scarium. São 3 contos de FC, 3 de Horror e 3 contos de Fantasia. Como fiz parte do júri, fui entrevistada, junto com Martha Argel e Octavio Aragão, também jurados do concurso. Bom, eu acho que são 9 bons contos, que vão proporcionar uns momentos de leitura bem interessantes. E, na entrevista, nós falamos um pouco sobre o nível geral do concurso e batemos um papo legal sobre críticas e auto-críticas. Mas terão que ler e confirmar!

Comprem a revista e divirtam-se com esse pessoal novo que saiu premiado no concurso. E depois me digam o que acharam, hein? Segue abaixo mais detalhes sobre a revista:

Scarium Megazine - outubro de 2008.


Nesta Edição:

Os três primeiros colocados do III Concurso de Contos da Scarium nas categorias Ficção Científica, Fantasia e Horror.

Entrevista com os jurados do concurso: Giulia Moon, Octavio Aragão e Martha Argel (dicas para participar dos concursos literários).

Artigos: "Escrevendo o Passado Em Viagem a Aurora do Mundo: Uma Análise da Ficção Científica de Erico Verissimo", de Rodolfo Rorato Londero e "Adeus a dois grandes mestres da arte fantástica", de Cesar Silva.

Resenha: "Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica", de Edgar Indalecio Smaniotto.

Especial: Ruby Felisbino Medeiros.
Capa de Edgar Franco.
Revisão Cláudia Leite

Edição 23 - Vários Autores
Páginas: 74
Formato: 13,5 x 20 cm
» R$ 8,00 + frete grátis
» Adquira o seu exemplar no site: http://www.scarium.com.br/vintetres/

Caso deseje envie o seu pedido através do e-mail: vendas@scarium.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aventuras no Rio - Parte 2

O GRITO, ZUMBIS, DRÁCULA E O PADRE CARECA!

Acho que este aí foi o título mais bizarro que eu já escrevi...


OGRITO: Humberto é um cinéfilo doido por filmes de terror. Depois de passar o dia passeando com Martha e Humberto pela cidade, visitando sebos e conhecendo o centro revitalizado do Rio, no sábado à noite assistimos o dvd do "O Grito", com Sarah Michelle Gellar (a Buffy do seriado), baseado num filme de horror japonês. Martha, que não gosta de terror, foi dormir mais cedo. E ficamos lá, eu e Humberto, vendo o filme. Bom, a sala de estar de dona Maria José à noite é assustador. Havia sombras de móveis, cantos escuros, etc, tudo para deixar alguém impressionável meio desconfiado. Eu é que não ia assistir o filme sozinha! O barato desse filme não é mostrar vísceras saltando, feridas nojentas, a tortura física. O legal é sentir a presença de alguma coisa medonha, malvada mesmo, que sai perseguindo as pessoas, grudando-se nelas como um vírus peçonhento (e de vírus eu tenho experiência!), onde quer que estejam. E o fantasma do filme é assim. Uma coisa muuuuito malvada. Gostei! E se quiserem saber mais sobre o filme, tem uma crítica detalhada no site Boca do Inferno: http://www.bocadoinferno.com/romepeige/grudge.html


ZUMBIS: tem zumbis no Rio! Eu postei há algum tempo um convite pra Zumbi Walk paulista e não é que tem uma versão carioca do evento? No domingo, dia 2 de novembro, lá fomos, eu e Martha Argel, candidamente vestidas de turistas paulistas, para a frente do Copacabana Palace. Logo dezenas de garotos a caráter começaram a chegar. Até a estátua do Ibrahim Sued, na frente do Copa, entrou na dança, pois os meninos haviam colocado um espelhinho na mão do coitado, e o estavam usando pra dar um toque final de horripilância na maquiagem.
O números dos mortos-vivos aumentou e o barato da vez era "atacar" ônibus e vans cheios de turistas na avenida, grudando os rostos nos vidros e gritando "ceeeeeeerebrooooooo". Alguns ocupantes dos veículos reagiam com bom-humor, outros, com cara de poucos amigos, aceleravam e iam embora, quase atropelando os zumbis. Pô, depois dizem que carioca é só bom-humor... Afinal, algum zumbi poderia sair machucado. Mas acho que eles não iam ligar muito.
Após algum tempo, os mortos-vivos, que já eram uns 300, saíram se arrastando e gemendo pelo calçadão de Copacabana, brincando com os passantes, parando os carros e as bicicletas, tomando de assalto os quiosques e chamando a atenção da galera bronzeada.
Foi uma tarde legal, a garotada brincou e se divertiu num Carnaval extemporâneo. E eu e Martha, na sombra, observando tudo! Vejam na foto, onde estávamos... O efeito especial (o círculo verde sob as árvores) é da autoria da Martha, que teve paciência para nos achar na foto.


DRÁCULA E O PADRE CARECA: esse filme existe mesmo. No domingo à noite, assistimos esse trash-terror B da Hammer, cujo nome oficial é "Dracula Has Risen from the Grave" com Christopher Lee vivendo (ou mortivivendo) mais uma vez o personagem que o tornou famoso: Conde Drácula. Não sei o nome em português, este aí em cima é o apelido que Humberto deu ao filme, pois o tal padre careca é um personagem bizarro, que faz as vezes do Reinfeld, tornando-se um comparsa do Drácula, mas assaltado por remorsos. Afinal, ajudar um vampiro não é coisa que um padre faça, não é mesmo?
As vizinhas biólogas do Humberto, Vivi e a sua irmã Sabrina apareceram para assistir o filme conosco. Elas são lindas e super bem-humoradas, duas cariocas bronzeadas com loirice natural de fazer inveja às muitas alemãzinhas na praia de Copacabana. Martha, de novo, se retirou à meia-noite. Ando desconfiada que ela vira morceguinha e bate as asas para sugar sangue de verdade enquanto nós, otários, ficamos nos divertindo com vampiros de ficção... rsrsrs
Mesmo com a deserção da Martha, fiquei lá, cercada de biólogos por todos os lados, assistindo o tal do padre careca. O filme é engraçadíssimo, rimos muito das interpretações do mocinho (o açougueiro da cidade... pode?) e da mocinha, o prato principal do vampirão. E as crises de consciência do padre, então, são hilariantes! Vocês precisam ver para crer... Mas o Drácula de Christopher Lee é bárbaro! Apesar da qualidade discutível do filme, ele não perde a pose e desfila, elegante, com os seus caninos e a capa.

E A VOLTA!

Bom, voltei na segunda feira, já com saudades do meu consorte. E o vírus... Eu trouxe de volta! Ele continua feliz e satisfeito, ainda comigo. Passei da virose para sinusite e depois para rinite. E sabe-se lá mais o quê vou pegar na cola desse vírus maldito. Pois é, torçam pra que eu possa me livrar logo dele, ok?

Beigiunhos!

domingo, 9 de novembro de 2008

Aventuras no Rio - parte 1



Mesa-Redonda no Rio!

Pois é, na sexta-feira, dia 31, carreguei o meu corpinho cheio de vírus para o Rio de Janeiro. Eu explico: desde o dia 17, mais ou menos, eu não estava me sentindo muito bem. Os sintomas eram de resfriado, por isso fui me mantendo à base de vitamina C e comprimidos de Resfenol. Mas justamente na semana da viagem eu piorei. Estava com tosse, garganta doendo e febre. Fui ao otorrino na quarta e ele me receitou um antibiótico para a infecção na garganta e um spray para a sinusite. Resultado: quase não fui para o Rio, pois estava me sentindo péssima na sexta-feira e enfrentar seis horas no ônibus assim não parecia um programa legal.

No entanto, eu queria reencontrar os meus amigos do Rio, conhecer algumas pessoas com quem só trocava emails. Por isso, fiz as malas e fui assim mesmo. Não preciso dizer que a viagem foi um saco, com crises de tosse que acordavam todos os infelizes que queriam aproveitar a viagem para dormir um pouco. Bom, cheguei no Rio em meio a uma chuvinha chata, com a cara inchada, olheiras e muita tosse. Martha e Humberto foram me buscar na rodoviária e me levaram para o super-apartamento da dona Maria José, mãe do Humberto.

Bem, aí a minha viagem começou a ficar muuuito melhor... Imaginem um apartamento superconfortável em Copacabana, a três quadras da praia, uma anfitriã impecável (a Maria José) e a companhia do casal Martha e Humberto! Mesmo assim, as crises de tosse eram um problema e resolvi não participar diretamente da mesa-redonda. Fiquei no auditório, curtindo a apresentação da Martha, do Humberto e do Patati.

Agora, deixe-me falar um pouco sobre esses três: Martha, como sempre, conduziu a mesa, abordando o tema da literatura vampírica sob um aspecto muito interessante: os autores que escreveram contos de vampiros antes de Bram Stocker. Isto é, antes de Drácula. E de como as histórias de vampiro já eram bem aceitos pela grande massa, na época, levadas ao público por meio das peças de teatro e de folhetins.

Humberto, que cada vez mais me surpreende com a enorme extensão de seus conhecimentos sobre a cultura popular, discorreu sobre o vampiro no cinema, traçando a trajetória do personagem Drácula (e suas variantes) até os dias de hoje, um valetudo onde até uma motocicleta vampírica tem lugar. Ah, foi engraçada a forma como ele malhou o bestseller vampírico "Crepúsculo", que está sendo adaptado para o cinema! Justamente agora que eu comprei o livro... Hahahahaha! Bem, logo mais, vou poder refutar (ou não) a opinião do Humberto com conhecimento de causa!

Patati, que tive o prazer de conhecer pessoalmente no Rio, falou com paixão e com humor sobre o vampiro nos quadrinhos, arrancando risos da platéia ao declarar que "o vampiro é um ca-na-lha!", ao explicar que, quando o personagem Drácula perdeu a sua maldade no decorrer da série dos quadrinhos, perdera também o apoio popular. Ou quando declarou que "dois morcegos não podem conviver numa mesma caverna", sobre um HQ com Batman e Drácula reunidos.

E, na platéia, estava a claque de Humberto Moura, liderada pela sua mãe, Maria José, e suas amigas. Uma dezena de senhoras lindas, de cabelinho branco, vestidas com bom-gosto e muito sorridentes.

O pessoal do meio não faltou. Marco Bourguignon (editor da Scarium Megazine), que consegui afinal conhecer pessoalmente, a amiga e escritora Mônica Virgo, Ana Cristina Rodrigues (presidente da CLFC), Estevão Ribeiro (quadrinista), Max Mallmann (escritor), Daniel Ribas (jornalista), Adriano Fromer e Delfin (editores da Aleph), os escritores Flávio Braga, Marcus Vinícius de Medeiros, Gerson Couto. Se esqueci de alguém, sorry!!!!!

A noite acabou com uma pizza na Guanabara, uma mesa cheia de paulistas comendo uma pizza carioca! Bem, devo confessar que ainda prefiro as pizzas paulistas...

Foi um encontro muito bacana, estou gostando cada vez mais do Rio... Ainda bem que consegui ir. Nada como um pouco de boa companhia pra melhorar a nossa saúde, não é mesmo?

Beigiusmil, crianças...